21 de janeiro de 2010

Você, sim!

Ninguém é do jeito que o amor da sua vida é.
Posso até ser o amor da sua vida, mas não da forma que você gostaria que eu fosse. Certamente ela não bateria os dentes no talher enquanto come mousse, e nem seria tão ignorante quanto eu, e choraria por uma unha quebrada ou uma espinha na testa, saberia se vestir, se maquiar e andar de salto, e adoraria academia e salão de beleza, talvez até fútil. mas eu não sou essa.
E você também não é que eu queria que o amor da minha vida fosse. Ele não seria como você.
Não faço diferença se ganho um seixo ou um diamante. Você, sim. Não gasto o que tenho com roupas e afins se prefiro um livro. Você, sim. Não penso nas pessoas como se fossem só um pedaço de carne, gordo ou magro, feio ou bonito. Você, sim.
Tudo isso é efêmero, banal. Me agarro à essência, essa sim. Já você, não.
Ninguém é do jeito que o amor da nossa vida é. Mas você é o amor da minha vida, ninguém é igual a você. Nem tudo sai como desejamos, muito menos o amor. Ainda bem que você não é como eu queria fosse, perfeição demais entedia. Me cansa te odiar de vez em quando por essas coisas. Você me cansa, mas não entedia. Que bom, né?
Ninguém é do jeito que o amor da minha vida é.

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