23 de maio de 2008

Não, agora chega!
Eu sempre escrevi querendo que você nunca lesse, mas hoje eu quero, e quero sim. E também queria que você me visse, visse minha cara de desesperada, de raiva, minhas veias do rosto pulsando, não raiva de você, raiva de mim mesma por ter estado com você, por ter chorado por você, por ter sido tão apaixonada-idiota um dia. E à cada dia você me mostra como a sua prepotência é enojante, você me enoja. Pára de agir assim. Eu não quero ter que fingir mais. Meu desejo é de jogar algumas verdades na tua cara, dissipar o teu mundinho egocêntrico, onde só você importa. Não beibe, você não é o dono do mundo. E você também não é dono de NADA que seja relacionado à mim. Eu não sou uma pedra, e nem tenho sangue frio. Eu não preciso ficar, e agüentar as tuas crises 'falo o que sinto'. Sente? Eu não sabia, espero que seja verdade. Então que seja ao menos um homem, um homem por completo. Termine o que comece, ou então nem comece se achar que não é capaz de terminar.



Tudo que eu te disse foi verdade. Todas aquelas afirmações apaixonadas eram tão veementes que parece que queriam cobrir o buraco. Mas o buraco é grande demais.

Averbuck




tão grande que eu me afundei nele.